Ontem lembrei-me de uma história que o meu avô Renato contava e que me fascinava.
É engraçado como a ouvia todas as vezes de boca aberta, e a terminava com uma gargalhada :
Era uma vez três: dois austríacos e um francês.
O francês rapa da espada e...
Zás ! Trás ! Pás !
Mas não matou...
Queres que te conte o que se passou ?
Era uma vez três...
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Hoje fascinou-me o ar fresco.
O que o ar fresco tem de bom é que é frio.
Mas não é só frio(se fosse só frio chamava-lhe ar frio!) - É ar que pega no frio e torna-o para além de frio, um frio fresco.
É para este ar fresco que sinto em dias como o de hoje, que se respira.
É ar fresco, que rebola como o vento e leva as folhas caídas no chão de Outono, as crostas, as cascas, as escamas velhas da minha terra - deitadas por terra.
E agradeço ao vento o ar fresco que me deu.
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