31.3.10

Metal

Ultimamente ando viciada na Run to the hills dos Iron Maiden - Pá, que grande banda !

Dou por mim a gostar cada vez mais de Jazz e cada vez mais de Metal, estilos que têm tudo a ver...
Penso muitas vezes na sorte que tive em ter alguém que realmente conhecia muito de Metal e mostrou tudo, sem fechar as mãos e sem guardar segredos.
Fui desconstruindo ao longo do tempo a ideia comum de que os fãs de Metal são macambúzios, deprimidos, frustrados. Depois de descontruir isto, eu própria me estou a tornar uma fã de Metal, e comecei há pouco tempo a descobri-lo.
O Metal não é barulho. Simplesmente, como em todos os estilos, há Metal bom e mau.
Há Metal para todos os gostos - rico em influência gótica, folk, clássica, etc.
Há Metal lindíssimo, como poesia - que pode ser agressiva ou não.
Nesta coisa da música, sou de marés - tanto me apanham a ouvir Yann Tiersen como Lykke Li ou Judas Priest... Gosto de boa música e confesso não ter grandes barreiras sonoras [ / Apesar de não ter paciência para Death Metal : ) ].

E como julgo que o meu dever é passar a palavra, deixo aqui umas amostras - a ver se o bichinho pega ! :






30.3.10

Fui ver The Book of Eli.
No overall, um filme porreiro - Se ignorarmos as incoerências e alinharmos na ficção e no pensamento-sem-ronhónhós-pseudo-intelectuais.

Hoje a Fábrica do Som foi abaixo, correu bem!
Deixo aqui um cheirinho:

28.3.10

[ / Não mando uma pr'á Caixa ]

Nem sei onde anda a Caixa ...

23.3.10

Já me inscrevi no GUE Fundamentals e já comecei a ler o Doing It Right: The fundamentals of Better Diving do Jarrod Jablonski. Amanhã tenho o primeiro treino na piscina.

Finalmente, acaba para mim o segundo período - Já começava a sentir náuseas de cansaço.
[ / Gosto da palavra náusea ] - A propósito:


21.3.10










Encontrei esta fotografia, tirada por mim num pinheiral a Caminho de O Pino [ julgo eu ] .

19.3.10

E como hoje é dia do pai... Ficam aqui memórias de momentos em Volkswagens vermelhos, em praias paradisíacas e de dias de chuva passados no sofa. Com essas memórias fica música, que realmente serve de marcador flourescente para a vida.



Ao meu pai:

Hoje lembrei um dos meus poemas preferidos do Miguel Torga, Súplica.
Dei por mim a repetir os versos :
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
matar a sede com água salgada.


Já agora, deixo aqui o Pablo Neruda e o Walking around:

Acontece que me canso de meus pés e de minhas unhas,
do meu cabelo e até da minha sombra.
Acontece que me canso de ser homem.

Todavia, seria delicioso
assustar um notário com um lírio cortado
ou matar uma freira com um soco na orelha.
Seria belo
ir pelas ruas com uma faca verde
e aos gritos até morrer de frio.

Passeio calmamente, com olhos, com sapatos,
com fúria e esquecimento,
passo, atravesso escritórios e lojas ortopédicas,
e pátios onde há roupa pendurada num arame:
cuecas, toalhas e camisas que choram
lentas lágrimas sórdidas.

17.3.10

Il Postino

Ando a ler O Voo Melancólico do Melro do Carlos Tê e O Carteiro de Pablo Neruda (Ardente Paciência) do chileno Antonio Skármeta.
Comecei ontem de madrugada o segundo - acabo-o hoje, e digo desde já que é um livro lindíssimo. Apaixonei-me pelo Pablo Neruda retratado , pela personagem de Mario Jiménez, de Beatriz González e até da viúva González.
Apaixonei-me pela Ilha Negra e pelo Chile...
/ é certo que é um livro pequeno, mas : Apaixonei-me tanto que li o livro de rajada, com as ondas que ele conta, que canta...


[ Acho a capa da minha edição extraordinária ! ]

15.3.10

Socorro !
É segunda e já só penso no quanto quero que sexta chegue, rápido.

13.3.10

What the fuck ! [ Best Puto Evaaar ! ]

12.3.10

Hoje, uma oração de Taizé no CLF.
Já começava a sentir falta, e a propósito largo aqui uns versos, sem me preocupar em explicar como os expliquei a mim própria...

Sei bem que não mereço um dia entrar no céu
Mas nem por isso escrevo a minha casa sobre a terra
Daniel Faria

11.3.10

Acho maravilhoso como ao longo do tempo fui passando a preferir cada vez mais o amor demonstrado com o silêncio.
Assisto a metamorfoses que tornam pessoas capazes de sentir o afecto calado, mesmo a uma distância de 2032 Km.
Lembro [ não, não me lembro - tem estado permanentemente na minha cabeça] a In a manner of speaking, versão dos Nouvelle Vague, e repito baixinho os versos como uma prece :

So in a manner of speaking
I just want to say
that just like you I
should find a way
to tell you everything by saying
nothing



Oh, Give me the words
that tell me nothing
Give me the words,
that tell me
Everything

9.3.10

Chego agora a Casa.
Vinha a dar na Rádio Nova Harvest Moon dos Crosby Stills Nash and Young:

8.3.10

Dia Internacional da Mulher - Aventar

O meu texto já está no Aventar:

Vou colhendo palavras sábias para perceber que uma Mulher não é virgem – é Mãe.
Fala-me a história dos ventres molhados, geradores de vida, orientadores da existência. Não preciso de história para achar brilhante a maneira como a Natureza se ocupa da criação de formas perpétuas, perfeitas – como o regaço de uma Mãe.
Lembro-me que também tenho uma – todos temos, ou tivemos – e lembro como me aquecem as garras cravadas nas minhas costas, de uma Mulher, felina, que sofre por anticipação a partida de um fruto, a queda dele da árvore para a terra.
Começo a caracterizar a Mulher como um permanente estado de vigilância e, no entanto, uma eterna fonte de amor e de paz.
Penso nisto por toda a responsabilidade biológica que isto me atribui. Penso na metamorfose por que passa um ser do sexo feminino e percebo que qualquer um dos estágios é, fundamentalmente, igual – uma Mulher é o seio que amamenta, a perseverança que pratica, a felicidade que irradia, a força que demonstra e o amor que dá.


[ Ilustro este texto com uma imagem que já postei, mas que a minha mãe adora ]






7.3.10

Amanhã é Dia internacional da Mulher - e no Aventar só as mulheres é que postam.
O meu tio pediu-me um texto que será publicado amanhã, no Aventar, pelas 21 horas.