Talvez faça sentido a distância com que te defendes. Talvez um dia eu aprenda a respeitá-la.
Talvez um dia molde a minha espera de modo a contentar-me com o facto de me dares uma importância de mais de dois milhões de metros.
Provavelmente serás uma pessoa bem pior do que aquilo que imagino. Provavelmente nunca serás feliz ou morrerás cedo, sem tentar.
Provavelmente és apenas um humano.
Idealizo dias simples porque penso sempre na insegurança que tens na complexidade. Confundes-me com promessas efémeras e eu espero sempre por mais - nunca me incomodaram, nunca incomodarão [ eu própria sou efémera de lucidez, de coerência. ]
Acabo por saber que escreveremos um livro, e acabo por perceber que me torno repetitiva ao dizer coisas que já sabes. A solução é não querer saber de nada...
Sempre que não quero saber é assim, e o destino faz-te bater à minha porta.
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