Eu não sou um nem outro:
Sou qualquer coisa de intermédio
M. de Sá-Carneiro
Justamente quando ia recomeçar a ler a cópia de "A confissão de Lúcio" (que comprei faz muito tempo na Lello) me apercebi que não sei onde a pousei. Não me lembro da última vez que a perdi.
E simplesmente não se pode ler um livro desta forma negligente: sem lhe darmos o devido carinho, a devida atenção, uma certa sensação de necessidade e dependência, sem nos deixarmos apaixonar, envolver, sem sugar as palavras como se saciássemos uma sede, como se nos rendêssemos a um vício. Não se pode ler recomeçando as primeiras páginas vezes e vezes sem conta.
Desculpe, Mário Sá (Carneiro), isto não está bem e não lhe faz justiça...
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