5.1.11

Os meus pulmões pedem-me um pouco de sossego.
Pedem-mo as mãos, a minha cabeça.
Tenho vontade de encarar os dias num coma profundo, até que entendo o meu lugar aqui na Terra. O meu lugar é aqui - comigo própria, sozinha. Contigo, com eles, criar um connosco. O meu lugar é este, apesar de ser mais fácil fazer de mim uma forma inatingível. Um espectro deformado pela distância que nos segura, que nos mantém a salvo.
Por momentos, olvido. Mas, por momentos, lembro a minha Casa e o meu Caminho, e regresso.
De resto, é tudo um eterno desassossego.

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