Quarta-feira barroca.
Quarta-feira atenta, excitada, empolgante e cansativamente longa.
Uma quarta-feira que começa no CLF, passa pela igreja de S. Francisco, a Torre dos Clérigos, a igreja de Santa Clara, a igreja dos Terceiros do Carmo.
Uma Quarta-feira que erodiu o chão dos Aliados e da Trindade.
Uma Quarta-feira que quebra o mito do centenário e me fez comer um queque no Piolho - é verdade, um queque de chocolate no piolho.
A Quarta-feira de Vivaldi. A quarta feira que me sentou na lindíssima sala Suggia para assistir à Orquestra Barroca da União Europeia.
Foi uma quarta feira que, inesperadamente, me faz ler um excerto do Sermão da Sexagésima, como quem prega o pregador - Padre António Vieira.
Uma Quarta-feira que me faz, mais uma vez, encarar receios como quebra-inércia.
Um dia que desafia com deambulação pelo negrume breu intrínseco à invicta e o estilo alegremente pesado e sedutor do rocaille e do barroco.
Um dia que deu lugar à noite, na igreja das Taipas, no encontro de Taizé.
Uma Quarta-feira que acabou com um hamburger nas roulotes do S.João, quando já quase era outro dia.
Um dia tão longo que só pude escrevê-lo hoje.
Renata :)
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