Trainspotting - Oficialmente um dos meus filmes favoritos !
21.6.10
17.6.10
14.6.10
What goes around, comes around ...
Ao longo do tempo fui perdendo a ideia de que há pessoas boas e pessoas más. Há pessoas que realizam acções, pessoas que têm atitudes, que transportam auras, energias. Há pessoas, com diferentes valores - acho que o que verdadeiramente nos distingue é isto.
Há vezes em que acredito na ideia do Karma. Se pensarmos bem no assunto, não é assim tão místico, tão mágico, tão abstracto.
Acho que está, na verdade, impregnado de lógica e de probabilidades...
Só faz sentido que a aura positiva que cada um porta o atinja. Parece-me lógico que as pessoas que têm como sua missão inundar com amor e ser fonte de alegria acabem elas próprias por ser contaminadas com todo o amor e felicidade. Acredito que o mundo, a natureza, retribui os actos de boa vontade. E, como disse, não há nada de transcendente nisto - é pura lógica . É a mais científica das simbioses entre o espaço que é a Terra e o material que a ocupa que, em parte, é cada um de nós.
Por outro lado, é lógico que quem opta por valores negativos acabe afogado, sufocado pelos mesmos. É natural pensar que atitude negativa é pouco ou nada produtiva - de imediato ou em última análise. A recompensa acaba por nunca compensar. Nem que seja pelo poder auto-destrutivo de determinadas atitudes.
Isto parece demasiado ideal mas parece-me ser o que acontece na realidade, se formos capazes de observar atentamente e fazer generalizações.
É óbvio que há excepções. Haverá sempre gente boa a morrer cedo e gente má a sair recompensada - e podemos parar já aqui. Em primeiro lugar, muitas vezes, esta descrição de excepção é extremamente redutora e distorcida. Quantas vezes já pensei no quão injusto foi o meu avô morrer quando eu tinha apenas 6 anos. Quantas vezes penso que uma pessoa que ama tanto e é amada por tanta gente deveria ter direito a mais tempo de vida. Ainda hoje me sinto frustrada por tudo o que poderia ter aprendido com ele e não pude, por todas as vezes que lhe tento dar um beijo, dizer-lhe que o amo muito e é o melhor avô do mundo. Ainda hoje sinto que é injusto uma miúda como a minha prima não ter tido o privilégio de conhecer um Homem como o meu avô Renato.
Mas a verdade é que todo este raciocínio está profundamente embebido em emotividade e por isso é subjectivo e tendencioso. O que acontece é que as pessoas morrem [ Uau! ]... Isto pode é ter diferentes efeitos nos que ficam mediante o quanto esta pessoa amou e foi amada.
Por outro lado, para a situação da recompensa recebida por quem não merece, proponho uma visão mais ampla da coisa. A ideia é que, em última análise, a recompensa não é , de facto, uma recompensa ou simplesmente não pesa mais do que todo o peso que a aura negativa assenta na pessoa que o transporta.
Em segundo lugar, admitindo que há excepções - porque às vezes é difícil acreditar que não as haja - serão as excepções mais do que simples mutações? Mutações na realidade, falhas na concretização e aplicação da lógica. E pensemos nas mutações tal e qual como as estudamos : São estas mutações que conferem a variabilidade - e a variabilidade é essencial à evolução.
É este o equilíbrio que observamos na Natureza, no Universo. Não podia ser mais intuitivo, mais coerente com a realidade, mais lógico, mais objectivo, mais racional, mais científico...
A minha opção é uma atitude construtiva perante o desafio da rotina como dizem os MDG.
Não resisto a deixar aqui alguns Karma :
Há vezes em que acredito na ideia do Karma. Se pensarmos bem no assunto, não é assim tão místico, tão mágico, tão abstracto.
Acho que está, na verdade, impregnado de lógica e de probabilidades...
Só faz sentido que a aura positiva que cada um porta o atinja. Parece-me lógico que as pessoas que têm como sua missão inundar com amor e ser fonte de alegria acabem elas próprias por ser contaminadas com todo o amor e felicidade. Acredito que o mundo, a natureza, retribui os actos de boa vontade. E, como disse, não há nada de transcendente nisto - é pura lógica . É a mais científica das simbioses entre o espaço que é a Terra e o material que a ocupa que, em parte, é cada um de nós.
Por outro lado, é lógico que quem opta por valores negativos acabe afogado, sufocado pelos mesmos. É natural pensar que atitude negativa é pouco ou nada produtiva - de imediato ou em última análise. A recompensa acaba por nunca compensar. Nem que seja pelo poder auto-destrutivo de determinadas atitudes.
Isto parece demasiado ideal mas parece-me ser o que acontece na realidade, se formos capazes de observar atentamente e fazer generalizações.
É óbvio que há excepções. Haverá sempre gente boa a morrer cedo e gente má a sair recompensada - e podemos parar já aqui. Em primeiro lugar, muitas vezes, esta descrição de excepção é extremamente redutora e distorcida. Quantas vezes já pensei no quão injusto foi o meu avô morrer quando eu tinha apenas 6 anos. Quantas vezes penso que uma pessoa que ama tanto e é amada por tanta gente deveria ter direito a mais tempo de vida. Ainda hoje me sinto frustrada por tudo o que poderia ter aprendido com ele e não pude, por todas as vezes que lhe tento dar um beijo, dizer-lhe que o amo muito e é o melhor avô do mundo. Ainda hoje sinto que é injusto uma miúda como a minha prima não ter tido o privilégio de conhecer um Homem como o meu avô Renato.
Mas a verdade é que todo este raciocínio está profundamente embebido em emotividade e por isso é subjectivo e tendencioso. O que acontece é que as pessoas morrem [ Uau! ]... Isto pode é ter diferentes efeitos nos que ficam mediante o quanto esta pessoa amou e foi amada.
Por outro lado, para a situação da recompensa recebida por quem não merece, proponho uma visão mais ampla da coisa. A ideia é que, em última análise, a recompensa não é , de facto, uma recompensa ou simplesmente não pesa mais do que todo o peso que a aura negativa assenta na pessoa que o transporta.
Em segundo lugar, admitindo que há excepções - porque às vezes é difícil acreditar que não as haja - serão as excepções mais do que simples mutações? Mutações na realidade, falhas na concretização e aplicação da lógica. E pensemos nas mutações tal e qual como as estudamos : São estas mutações que conferem a variabilidade - e a variabilidade é essencial à evolução.
É este o equilíbrio que observamos na Natureza, no Universo. Não podia ser mais intuitivo, mais coerente com a realidade, mais lógico, mais objectivo, mais racional, mais científico...
A minha opção é uma atitude construtiva perante o desafio da rotina como dizem os MDG.
Não resisto a deixar aqui alguns Karma :
13.6.10
Aos desaparecidos :
Talvez faça sentido a distância com que te defendes. Talvez um dia eu aprenda a respeitá-la.
Talvez um dia molde a minha espera de modo a contentar-me com o facto de me dares uma importância de mais de dois milhões de metros.
Provavelmente serás uma pessoa bem pior do que aquilo que imagino. Provavelmente nunca serás feliz ou morrerás cedo, sem tentar.
Provavelmente és apenas um humano.
Idealizo dias simples porque penso sempre na insegurança que tens na complexidade. Confundes-me com promessas efémeras e eu espero sempre por mais - nunca me incomodaram, nunca incomodarão [ eu própria sou efémera de lucidez, de coerência. ]
Acabo por saber que escreveremos um livro, e acabo por perceber que me torno repetitiva ao dizer coisas que já sabes. A solução é não querer saber de nada...
Sempre que não quero saber é assim, e o destino faz-te bater à minha porta.
Talvez um dia molde a minha espera de modo a contentar-me com o facto de me dares uma importância de mais de dois milhões de metros.
Provavelmente serás uma pessoa bem pior do que aquilo que imagino. Provavelmente nunca serás feliz ou morrerás cedo, sem tentar.
Provavelmente és apenas um humano.
Idealizo dias simples porque penso sempre na insegurança que tens na complexidade. Confundes-me com promessas efémeras e eu espero sempre por mais - nunca me incomodaram, nunca incomodarão [ eu própria sou efémera de lucidez, de coerência. ]
Acabo por saber que escreveremos um livro, e acabo por perceber que me torno repetitiva ao dizer coisas que já sabes. A solução é não querer saber de nada...
Sempre que não quero saber é assim, e o destino faz-te bater à minha porta.
9.6.10
8.6.10
Escrevemos sempre melhor quando estamos magoados.
Não escrevemos melhor, escrevemos mais... escrevemos mais duro, mais invasivo, mais escarrado.
De certa forma, ainda bem que não tenho escrito ... Porque julgo que não devemos escrever nada quando não há nada para escrever.
Ultimamente não sinto, não há exaltação e por isso estou feliz .
Ocorre-me « Let's make love, and listen death from above » das CSS , que tanto ouvi no meu nono ano :
Não escrevemos melhor, escrevemos mais... escrevemos mais duro, mais invasivo, mais escarrado.
De certa forma, ainda bem que não tenho escrito ... Porque julgo que não devemos escrever nada quando não há nada para escrever.
Ultimamente não sinto, não há exaltação e por isso estou feliz .
Ocorre-me « Let's make love, and listen death from above » das CSS , que tanto ouvi no meu nono ano :
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