16.1.11

Pára!

Paro com o quê? Não entendo a que te referes...

Pára com isso! Chega de tentares perder-te nas minhas próprias decisões. Acaba com todos esses subterfúgios que inventas para te fingires interessado.
Encontra outra forma de lutar contigo próprio e com aqueles que vês como entraves.
Não me uses como ferramenta de guerra - Sempre odiei cenários bélicos, além disso não sou um brinquedo.
Deixa-me em paz, até porque honestamente estou-me nas tintas - Para ti, para os respectivos entraves e para o modo como termina esta paródia.
Foste tu que me abordaste enquanto caminhava tranquilamente, tomando opções, calculando a minha rota. Tentaste recrutar-me adivinhando que antes já os teus oponentes teriam tentado. Mas não te devo nada, muito menos explicações. Estás com azar, não tomo partidos a não ser o meu.
E acabo a conversa com palavras de Campos:

Que mal fiz eu aos deuses todos?

(...)

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

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